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As videoaulas para EAD são, em essência, aulas presenciais com a presença de câmeras.

Qualquer professor é capaz de fazer videoaulas para EAD após um breve período de adaptação. Essa adaptação terá que ser feita de forma prática e intensiva, com a presença de câmeras e demais apetrechos de gravação, e de forma individualizada.

Para adiantar o processo de adaptação, listamos alguns pontos para a realização de sua vídeo?aula, destacando as diferenças entre as aulas presenciais e as vídeoaulas.

1. Diferenças de tempos entre aulas presenciais e videoaulas.

As aulas presenciais normalmente são planejadas para uma duração corrida de 50 minutos. As videoaulas (transmitidas pelo computador do aluno ou, eventualmente, pela TV) devem ser substancialmente mais curtas. Clareza, capacidade de síntese e densidade são características potencializadas na vídeo?aula.

Os segmentos em vídeo devem ser breves, com no máximo 10 minutos de duração.
Se necessário os conteúdos podem voltar em bloco seguinte, na forma de um nuance, um aprofundamento.

Os segmentos das aulas devem ser mapeados em um roteiro, por exemplo:

a) falas conclusivas (professor olha para a câmera);
b) demonstrativos e caminhos lógicos (com eventual apoio de arquivo);
c) exemplos;
d) perguntas frequentes; etc.

2. A falta de retorno imediato.
Na vídeoaula o professor não tem acesso às reações dos alunos, não há como medir seu nível de atenção no momento, suas dificuldades, etc.

Solução: Os conceitos devem ser colocados de forma simples, sacrificando condicionantes e exceções. A redundância deve ser incorporada e passar a fazer parte da mensagem. Não poupar redundâncias: fazêlas de diferentes formas, favorecendo a fixação por meio de várias “entradas” no assunto.

3. A ausência do diálogo.
O professor não tem acesso imediato à expressões faciais de dúvida ou às perguntas propriamente ditas que normalmente ocorrem em uma aula presencial.

Solução: O dialogismo pode ser construído artificialmente por meio de uma espécie de FAQ (frequently asked questions): Que questões frequentemente aparecem ligadas ao conteúdo daquela aula? Que outras questões são cabíveis? O professor deve elencar as perguntas possíveis e mais comuns e frequentemente verbalizá?las, por exemplo: “O aluno pode se perguntar: “Como …” ou “Não se deve confundir XX com YY…”

4. As diversas possibilidades de inserção audiovisual (filmes, fotos, mapas, ppt, etc.).

De fato inserir as diversas mídias ficou, tecnicamente, mais fácil do que nunca. Entretanto, a grande questão que se coloca refere-se aos direitos autorais: quem fez as imagens, quem/o quê aparece nas imagens, a quem pertence a imagem fornecida, etc. A rigor, deve-se ter autorização explícita de todas essas partes para que você utilizar a mídia que mais lhe interessa.

Arquivos de apresentação de slides (powerpoint ou similares) poderão ser usados por meio da “lousa eletrônica”, se houver, ou de um laptop comum.

5. Sobre a organização das gravações.

As gravações serão feitas de forma corrida, em “tempo real”. Assim como uma aula, que não “volta” por conta de um pequeno erro, este deve ser corrigido no andamento da gravação.

As imagens a serem inseridas (fotos, textos, .ppt, etc.) devem ser trabalhadas na pós produção do vídeo final

As vídeoaulas serão gravadas em estúdio, ou local adequado, onde se controlam as condições de iluminação e de som, e sem a presença de outros interlocutores.

Caso haja a necessidade de mais de uma pessoa no set de filmagem, o solicitante deve fazer a consulta sobre essa possibilidade.

Cada curso deverá ter seu “fundo de imagem” correspondente, que não se confundirá com fundos de outros cursos. Se você não tiver um, pode ser criado de acordo às necesidades de cada faculdade.

Complementos que podem ser usados:

  • PowerPoint
  • Imagens
  • Vídeos
  • Animações
  • Links da web

Todo o material necessário para a gravação da videoaula deve ser preparado, analisado de maneira a não infringir a lei de direito autoral.

Agradecimentos a:

Prof. Julio Wainer / TV PUC
Profa. Dra. Angelita Quevedo /CEAD

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